Ascension du christianisme
A ascençao do cristianismo no Ocidente
Seculos I – VII
Introduçao
No século IV, o cristianismo parece ter criado uma nova forma de poder que vem progressivamente se substituir ao antigo imperio romano. Porém, as fontes para explicar essa ascençao que surge soamente três séculos depois da morte do Cristo, sao poucas. Pelo menos, as fontes nao cristãs.
Essa ausência de fonteshistoricas, também a dificuldade de estabelecer uma cronologia objetiva do desenvolvimento da fé crista e da organisaçao da Igreja, podem incentivar a idea que houve uma ruptura entre um mundo enteiramente romano e um mundo totalmente cristão desde que ele se impoe na estrutura social e politica do mundo mediterraneo.
Portanto nao é o caso. Houve uma divulgaçao progressiva da fé cristao. Essa divulgaçaogerou progressivamente uma organisaçao material e uma dotrina crista que conseguiram se impor na estrutura social e politica das populaçaos do imperio romano.
Mais essa diffusao do cristianismo nao foi um movimento continuo sem obstaculo nenhum. Houve interdiçoes de governo romano e persecussoes. Houve também conflitos entre cristaos sobre a verdadeira natureza do Cristo, o sobre a maneirade praticar a fé crista. Isso gerou nomeadamente uma partiçao entre cristoes do Oriente e do Occidente.
I- A divulgaçao da fé crista no Occidente
– Uma mistura de crenças
Antes de se impor como estrutura social e politica do Occidente, o cristianismo era um movimento escondido no imperio romano, uma crença chegada do Oriente. Eram bastante numerosos esses tipos de comunidades querevendicavam uma crença, um modo de vida particular.
Roma, centro do Imperio, cidade cosmopolita por excelência, acolhava todo tipo de crenças e de filosofias. As comunidades judeas, por exemplo, beneficiavam de uma proteçao relativa do Emperor, o que incentivava a inveja de outros grupos filosoficos ou religiosos, e da populaçao em geral. Os cristaos retomaram a mesma forma de organisaçao que essascomunidades judeas com, nomeadamente, o culto dos mortes nas catacombas. No inicio, nao tinha uma verdadeira distinçao entre os judeus e os cristaos, que subiram os mesmos tipos de percussoes por parte da populaçao romana.
A fé em Cristo nao era a unica crença chegada do Oriente. Por exemplo, o deus perso, Mithra exercia uma forte atraçao na classe militar do Imperio. Deus dos soldados, e daamizdade virila, ele procurava vitoria e prosperidade para quêm respeitava o contrato divino estabelecido.
Finalmente, o religiao romana era bastante aberta as crenças diversas. Omais importante era de ficar em paz com os deus, o que nao excluia uma certa forma de opportunismo.
– O cristianismo : uma religiao que corresponde a uma demanda spiritual da época
Então porque a fé em Cristo acaboupor se tornar o religiao oficial do Imperio ? O século III foi um século de crise politica, militar, economica e moral que gerou as reformas de Diocleciano ao fim do século. O imperio era em busca de unidade e, por isso, as persecussoes dos cristaos eram numerosas.
Portanto, esse contexto nao enfracasseu o cristianismo porquê, essa religiao, monoteista, universalista e egualitarista,satisfazia bem mais as consciências do tempo que o paganismo latino. As persecussoes geravam o culto dos martyros que renforçava a fé dos creantes cada vez mais numerosos.
II A oficialisaçao da fé critã no Occidente
– Atraçao das elites pelo cristianismo
O divivulgaçao da fé no povo latino, por importancia que gagnasse, nao era suficiente para que o cristianismo se tornasse religiao oficial.Para isso, necessitava que as elites se interessassem por essa religiao a fim de dar um quadro material propicio ao desenvolvimento do culto em Cristo.
Foi o caso. Em 311, Galério promulgou um edito de tolerância que permitiu aos cristãos reunirse a condiçao de nao pertubarem a ordem publica. Depois, o emperor Constantino foi cada vez mais sensivel ao poder atrativo do cristianismo. Nesse…